17.2.11

COLUNA VERTEBRAL

Todo mundo tem consciência de sua importância e dos problemas que seu disfuncionamento acarreta. "É dela que tudo parte e é para ela que tudo volta" (R. Perrin).
Ela precisa permanentemente fazer uma composição entre essas três funções:
  • Proteção da medula;
  • Grande mobilidade;
  • Convergência das forças;
a fim de conservar melhor sua integridade.
As curvaturas fisiológicas, para reagir de forma econômica à gravidade, estão, na posição de pé, em perpétua modificação em função das atitudes e dos gestos.
Os paravertebrais profundos estão em atividade permanente:
  • Para manter o equilíbrio;
  • Para repartir de melhor forma as pressões sobre o tripé, os discos e as articulações facetárias posteriores;
  • Para controlar a mobilidade;
  • Para enrijecer o conjunto favorecendo o apoio.
O autocrescimento, com a redução das curvaturas irá necessitar de:
  • Flexibilidade: a coluna estando então em seu maior comprimento;
  • Força: trabalho importante para dos paravertebrais.
 Esse trabalho vai ser essencial no Iso Stretching, somente a atividade postural poderá permitir que se conheça "o posicionamento real da coluna no espaço, a qual não corresponde á sesnsação subjetiva".
A participação dos músculos superficiais à sustentação da atitude corrigida demonstra a ausência de controle dos músculos eretores e diminui a ação destes na participação ao movimento.
Na maioria das posturas, faremos com que a coluna vertebral se alinhe com a pelve, que terá sido previamente colocada em torno do eixo transversal bifemural.
Teremos assim uma melhor repartição das pressões ao nível do tripé vertebral.

* Trecho extraído da apostila do curso de formação em Iso Stretching ministrado por Bernard Redondo.